Battle Royale

Pegue alunos rebeldes, um professor frustrado, uma lei absurda sobre o conflito entre jovens e adultos e misture tudo isso. Essa é a fórmula do filme Battle Royale (Batalha Real).

Anualmente, uma turma de colégio é escolhida aleatoriamente para participar de um evento chamado Battle Royale. É um teste de sobrevivência: consiste em você, equipado com armas aleatórias, matar todos os seus colegas de classe de modo que haja apenas um único sobrevivente. E, caso em três dias isto não aconteça, quem sobreviveu será morto. Ou resta um ou não resta ninguém.

Tudo isso acontece devido a uma grave recessão econômica pela qual passa o Japão, ocasionando problemas sociais como a delinqüência juvenil e a evasão escolar.

Os conflitos em Battle Royale não se resumem às batalhas e assassinatos, mas também a questões afetivas e éticas - namorado contra namorada, amigo de infância contra amigo de infância, e a pergunta mais necessária: o quão longe você iria para garantir a própria vida?


O que mais me chamou a atenção no filme é a violência excessiva. Além dela, há também a falta de mira dos personagens, é mais fácil acertar um tiro a longa distância do que a queima-roupa. Outro ponto importante é que mesmo levando várias balas, os personagens conseguem se levantar e continuar atacando, são cenas dignas de filme de zumbis.

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